Semana Audrey Hepburn: a diva que virou ícone fashion através do cinema- "Cinderela em Paris" ("Funny Faces")

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Acredito que o filme que Audrey Hepburn fez após “Sabrina”, em 1957, é o longa-metragem mais centrado no tema “moda” que a atriz já atuou.  Não que os outras produção das quais a atriz participou não contassem com roupas maravilhosas, afinal, quem duvidar é só lembrar que Edtih Head ganhou dois Oscars de “Melhor figurino” com os filmes “Roman Holiday” e “Sabrina. Por mais que o filme “Cinderela em Paris”(“Funny Faces”) seja apenas mais um romance – musical que a atriz fez, ele não se limita a ser inspirador apenas por causa do guarda-roupa da personagem principal.



No filme, estrelado por Hepburn e Fred Asteire, a personagem de Audrey, Jo Stockton é uma garota desengonçada e inteligente, que acha a indústria da moda e o mundo das modelos não faz o menos sentindo. Ela acaba conhecendo o fotografo Dick Avery (Fred Asteire), que, junto com  Maggie Prescot, editora da revista de moda Quality Magazine, estão a procura do próximo grande nome “hit” do cenário fashion.  O fotógrafo vê em Jo a possibilidade do próximo rosto da moda, encontrando na personagem uma elegância nada convencional através de sua falta de noção em sua própria beleza. Jo fica relutante com a proposta de Dick, mas, depois de encontra-lo em Paris, é claro, tudo muda , assim como os seus sentimentos por ele.



O musical tinha tudo para ser um fiasco, já que ele foi baseado em um musical da Broadway que na o havia feito tanto sucesso. Porém, o resultado foi outro. Cinderela em Paris acabou se tornando um dos mais icônicos filmes de Audrey Hepburn (embora não chegue aos pés de Bonequinha de Luxo ou Sabrina) e uma das mais famosas produções da década de 1950.
Além do sucesso entre críticos do cinema, o que não faltou no filme foi o apoio de profissionais do ramo da moda. Para começar, o próprio personagem de Fred Asteire, Dick Avery, foi baseado em uma das maiores lendas da fotografia de moda, Richard Avedon (Dick é diminuitivo de Richard, sacaram? Haha). O fotografo, inclusive foi contratado como consultor visual do filme e registrou a maioria das fotos da personagem de Audrey que vemos no longa.



Não sendo diferente do filme “Sabrina”, Hupert de Givenchy, é óbvio, produziu todos os trajes usados pela atriz em Paris. Depois de se tornarem íntimos amigos no longa anterior, Givenchy não apenas produzia looks para Audrey dentro da tela, como fora dela também.
O que tornou tudo mais lindo e encantador nesse longao uso de tantas cores. Esse filme foi, o que se chama de Technicolor, o primeiro da atriz. Com isso, o diretor passou a usar todos os elementos possíveis que chamassem a atenção do olhar, como balões ou o vestido vermelho que a atriz usou.  



Diferente dos outros filmes de Hepburn, esse me pareceu mais calmo e sem grandes confusões ou fofocas. A única coisa que parece certa é que a amizade de Audrey e Givenchy estava longe de ter problemas, ao contrário, só se fortalecia. O elo entre os dois mostrou sua força alguns anos depois, em um filme que se tornou um dois mais icônicos de todos os tempos. Ele não apenas mostrou o poder de Audrey e Givenchy como reinventou uma marca de forma inconsciente e a ideia do vestido preto, bem como depôs Edtih Head de seu posto como a costume designer  mais poderosa de Hollywood (da época).




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