Semana Audrey Hepburn: a diva que virou ícone fashion através do cinema- "Bonequinha de Luxo" ("Breakfast at Tiffanys)

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Este post chega atrasado a vocês assim como a personagem do filme mais icônico de Audrey Hepburn fez durante todo o longa. Conseguiu adivinhar qual é? Claro, se eu mencionar que a personagem usava quase que sempre um tubinho preto, óculos Ray-Ban wayfarer e tomava seu café defronte á Tiffanys; estou dando a resposta de mão beijada. Não podia ser outro se não “Bonequinha de Luxo”(Breakfast at Tiffanys”), de 1961 .


No longa, que foi adaptado da obra de Truman Capote, a personagem de Hepburn, Holly Golightly é uma acompanhante de luxo que sonha em casar com um homem rico e se tornar uma famosa atriz de Hollywood (isso explica o excelente gosto em roupas haha), por isso decide se mudar para Nova York. Vinda de uma família pobre, decidiu casar-se aos catorze anos de idade para esquecer seu passado.
Quando vai para Nova York, já está solteira novamente, porém, ainda é sustentada por um homem, o mafioso Sally Tomato, que está preso em Sing- Sing. Holly acaba virando amiga de seu vizinho Paul e passa a chama-lo de Fred devido ao entrosamento que os dois tinham. O envolvimento dos dois nunca sai de uma singela amizade, uma vez que o escritor não mostra interesse pela vizinha e fica evidente que não há um homem que mostra indiferença por Holly.


O que fica claro é que a personagem de Audrey nunca esteve atrás de um grande amor, mas sim de uma grande vida, algo que na sua visão só seria conquistado com dinheiro, poder e luxo. O interessante é que no final tudo o que lhe bastava era apenas uma amizade sincera e uma pessoa que poderia contar e amar de uma forma plena, não precisando ser de uma forma carnal.
Audrey Hepburn, na realidade não foi a primeira escolha do diretor, Blake Edwards, para o papel. Inicialmente, a mais cogitada para viver Holly era ninguém menos que Marilyn Monroe. A atriz que conquistou Hollywood com suas curvas e seu corpo voluptuoso acabou desistindo do papel por não querer mais um filme em seu currículo onde a personagem conquistou a plateia graças ao seu sex appeal e nada mais do que isso. Alguém consegue imaginar o que seria de “Bonequinha de Luxo” com Marilyn Monroe e sem Audrey Hepburn E Hupert de Givenchy? Acho que ninguém!


Esse longa marcou mais uma parceria entre a atriz e Givenchy, que, a esse ponto, dominavam cada set de filmagens, deixando de lado Edith Head, que passava agora despercebida pelos créditos finais.
O filme é sucesso até hoje, tornando Hepburn em um ícone de estilo e em uma lenda hollywoodiana. Bonequinha de Luxo é um hit, principalmente entre as mulheres, por ter um significado além de seu tempo. O longa, que é da década de 1960, fala da história de uma mulher independente que não tem medo de ir atrás de seus sonhos, custe o que custar.


Se pensarmos bem, Audrey  conseguiu transformar uma acompanhante de luxo em heroína para muitas mulheres, que só quererem apenas tomar um café na frente da Tiffanys (e um dia, quem sabe, ganhar um anel da marca de seu homem dos sonhos) em um vestido preto com pérolas. Ela abriu caminho para muitas mulheres, já que, nessa década as mulheres eram predestinadas a e casar, ter filhos e ser dona de casa. Claro, Audrey com seu corpo mignon e o style impecável de Givenchy dão um brilho (e quem sabe glamour?) a uma profissão um tanto que controvérsia. Até porque, vê Audrey toda produzida igual a uma madame Upper East Side é quase que irônico imaginar qual seria sua real profissão.
Entretanto, em essência, Holly quer apenas conquistar seus sonhos, precisando, infelizmente, tomar certos caminhos.


 Holly, é amada por todos por sua personalidade e estilo minimalista super elegante. Segundo Hepburn, estilo foi a única coisa em comum com a personagem. A atriz admitiu que não se parecia nada com a sua personagem e que interpretar ela foi um desafio, mesmo sabendo que conseguiria atuar na pele da personagem. Bom, pelo menos, ela tinha mais uma vez Hupert de Givenchy ao seu lado.
O mais interessante que como resultado do sucesso do filme, Audrey também virou quase que uma diva para as fashionistas que não dispensam um item preto. Mesmo não havendo quase troca de roupas no longa, ele fez história na moda.
Como Holly não tinha muito dinheiro, ela precisava ser criativa na hora de se vestir. Ela acaba usando várias vezes um vestido preto como forma de economia. O que mudava nele era a forma como ela montava o seu look e usava os acessórios, por isso dava a impressão que havia diversas trocas de roupas no decorrer do filme.


O vestido preto, por mais que tenha sido uma invenção de ninguém menos que Coco Chanel, em 1921, foi Givenchy quem mudou o rumo dessa peça. Sendo usado até então apenas para funerais, o estilista o transformou em um item que toda a mulher jovem e moderna precisa ter. Virou sensação imediata, desbancando o “New Look” da Dior e estabelecendo a dominação do estilo de Audrey Hepburn em Hollywood.
Holly não apenas causava inspiraçao nas mulheres como também inveja. A personagem, que estava constantemente atrasada (de novo, igual a este post! Haha), pois sempre acordava tarde depois de passar a noite inteira fazendo festa, parecia que havia passado horas pensando no que iria usar e montando um look de forma meticulosa. Aliás, o seu look “Ressaca chic”(livro Audrey Style) ainda é sensação entre “celebridades” que nem Paris Hilton, Lindsay Lohan e Nicole Richie em seus dias de “party girl, porém, só em Holly faz sentido.


É fácil entender o porque do encanto pelo filme. Holly é uma personagem cativante, determinada. Gosta daquilo que é bom e caro e mostra o mundo de uma forma mais suave e limpa e quem sabe inocente.



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